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Descubra Pompéia: 10 coisas extraordinárias que você talvez não conheça - A beleza escondida da cidade soterrada pela erupção do Vesúvio.

Pompéia, nome que evoca imediatamente imagens de ruínas antigas e histórias de um passado fascinante, é muito mais do que um simples destino turístico. Esta cidade, soterrada pelas cinzas da erupção do Vesúvio em 79 d.C., representa um tesouro de história, arte e cultura, que continua a revelar segredos extraordinários a visitantes de todo o mundo. Embora muitos estejam familiarizados com as imagens icónicas do Fórum e do famoso vulcão, existem numerosos aspectos menos conhecidos e igualmente fascinantes que merecem ser explorados.

Neste artigo, iremos levá-lo numa viagem através de dez maravilhas extraordinárias de Pompeia, cada uma contando uma parte única da vida quotidiana dos antigos pompeianos. Da Vila dos Mistérios, com seus enigmáticos afrescos, ao Anfiteatro de Pompéia, o mais antigo anfiteatro de pedra que existe, até o evocativo Orto dei Fuggiaschi, onde você pode observar os restos mortais daqueles que tentaram escapar da devastação, cada local está cheio de significado e história.

Conheceremos também locais como o Lupanare, que oferece um vislumbre do lado mais íntimo da vida romana, e o Templo de Ísis, que revela a importância das práticas religiosas e das influências culturais. Atravessaremos os Banhos Suburbanos, símbolo do bem-estar e do tempo livre dos antigos, e admiraremos a magnificência da Casa do Fauno e da Casa dos Vettii, exemplos extraordinários da arte e arquitetura pompeiana.

Prepare-se para descobrir Pompeia como nunca a viu antes: uma viagem pelas maravilhas escondidas de uma cidade que, apesar do seu destino trágico, continua a contar histórias de beleza, criatividade e resistência.

Vila dos Mistérios

Descrição

A Vila dos Mistérios é um dos sítios arqueológicos mais importantes de Pompéia, localizado fora dos muros da antiga cidade. É uma villa romana que remonta ao século I a.C., famosa pelos seus frescos bem preservados e pela presença de um misterioso ciclo pictórico que deu nome à villa.

Histórico

A Vila dos Mistérios leva o nome de seus afrescos que retratam um suposto rito iniciático ligado ao culto de Dionísio. Acredita-se que a villa pertencia a uma família nobre e era utilizada para fins religiosos e cerimoniais. O edifício sofreu danos durante a erupção do Vesúvio em 79 DC. mas foi posteriormente restaurado e aberto ao público.

Recursos

A villa desenvolve-se em torno de um peristilo central e dispõe de vários quartos decorados com frescos de alta qualidade. Os afrescos mais famosos são os do “Salão dos Mistérios”, que retratam cenas de um suposto rito de iniciação. Outros cômodos da villa incluem cozinha, sala de jantar e vários quartos.

A Vila dos Mistérios é um lugar fascinante que permite aos visitantes mergulhar na vida cotidiana dos antigos romanos e admirar extraordinárias obras de arte. A beleza e a complexidade dos afrescos da vila fazem dela um lugar imperdível para quem visita Pompéia.

Lupanare

Descrição

O Lupanare de Pompéia é um dos lugares mais famosos e polêmicos da antiga cidade romana. Localizado próximo ao Fórum, era uma espécie de bordel frequentado principalmente por homens de todas as classes sociais. A estrutura consistia em dez quartos dispostos em dois andares, cada um mobiliado com uma cama de pedra e pinturas eróticas nas paredes.

Histórico

O Lupanare foi descoberto durante escavações arqueológicas em Pompéia e despertou grande interesse devido à sua função particular na sociedade romana. Os afrescos das salas têm sido objeto de estudo e debate entre os arqueólogos para melhor compreender o cotidiano da época.

Curiosidades

O termo "lupanare" deriva do latim "lupa", que significa prostituta. Alguns grafites nas paredes dos quartos indicam os nomes das prostitutas e os preços dos serviços oferecidos. Esses detalhes fornecem informações valiosas sobre a sexualidade na Roma Antiga e as relações entre homens e mulheres.

O Lupanare é um dos lugares mais visitados de Pompéia, atraindo turistas de todo o mundo para admirar os afrescos e mergulhar na vida cotidiana da antiga cidade soterrada sob as cinzas do Vesúvio.

Orto dei Fuggiaschi

Orto dei Fuggiaschi é um dos lugares mais fascinantes de Pompéia, localizado no Regio I da antiga cidade romana. O nome deriva do facto de neste jardim terem sido encontrados restos mortais de pessoas que procuraram refúgio durante a erupção do Vesúvio em 79 dC. Neste local, de facto, foram encontrados vestígios de 13 corpos, entre homens, mulheres e crianças, que tentavam desesperadamente escapar à lava e às cinzas vulcânicas.

Histórico

Orto dei Fuggiaschi era um jardim de propriedade de uma rica família romana, localizado perto da Porta di Nocera. Durante a erupção do Vesúvio, muitas pessoas se refugiaram neste jardim na esperança de sobreviver à catástrofe. Infelizmente, a lava e as cinzas vulcânicas chegaram até eles, enterrando-os vivos.

Visitar

Atualmente, o Orto dei Fuggiaschi está aberto ao público e pode ser visitado durante o horário de funcionamento do Parque Arqueológico de Pompéia. Durante a sua visita, poderá observar os restos mortais das pessoas que neste local se refugiaram, bem como os antigos jardins romanos que outrora decoravam a zona. A visita ao Orto dei Fuggiaschi é uma experiência comovente e evocativa, que permite aos visitantes mergulhar na trágica história da erupção do Vesúvio e das suas vítimas.

Orto dei Fuggiaschi é um lugar que testemunha o poder destrutivo da natureza e a fragilidade da vida humana diante das forças da Terra. Um lugar que merece ser visitado e respeitado para lembrar as vítimas daquela terrível tragédia.

Casa del Fauno

Descrição

A Casa do Fauno é uma das maiores e mais luxuosas residências de Pompéia, localizada no Regio VI da cidade antiga. O nome da casa vem da estátua de um fauno encontrada no jardim interno. É uma residência de aproximadamente 3.000 metros quadrados, que se estende por dois andares e possui mais de 40 quartos.

Histórico

A Casa do Fauno foi construída no século II aC. e sofreu diversas alterações ao longo dos séculos. A residência pertencia aos Vettii, uma rica família de comerciantes, que a enriqueceu com afrescos, mosaicos e móveis valiosos. A casa foi enterrada sob um cobertor de cinzas e lapilli durante a erupção do Vesúvio em 79 dC, que destruiu Pompéia e a preservou ao longo do tempo.

Arquitetura e Decorações

A Casa do Fauno é famosa por seus afrescos e mosaicos bem preservados, que contam histórias mitológicas e representam cenas de caça e festividades. Entre as obras mais famosas está o mosaico do fauno dançante, que fica no átrio principal. As divisões da casa incluem peristilo, ninfeu, ginásio e triclínio, todos decorados com bom gosto e requinte.

A Casa do Fauno é um dos locais mais visitados de Pompéia e oferece aos visitantes a oportunidade de mergulhar na vida cotidiana dos antigos romanos. Graças ao seu tamanho e à riqueza da sua decoração, a residência testemunha a pompa e o luxo desfrutados pelas famílias ricas da época. Uma visita à Casa do Fauno é uma experiência imperdível para quem quer conhecer a história e a arte da antiga Pompéia.

Anfiteatro de Pompéia

Descrição

O Anfiteatro de Pompéia é um dos sítios arqueológicos mais importantes e evocativos da cidade. Construído no século I aC, é um dos mais antigos anfiteatros romanos que sobreviveu até os dias atuais. Localizado na parte sudeste da cidade antiga, o anfiteatro podia acomodar até 20.000 espectadores e era usado para shows de gladiadores, lutas entre animais selvagens e outros eventos de entretenimento público.

Arquitetura

O Anfiteatro de Pompéia é um excelente exemplo da arquitetura romana. A estrutura oval da arena é cercada por degraus de pedra, divididos em três níveis. Os degraus eram reservados às diferentes classes sociais: os nobres sentavam-se nas primeiras filas, enquanto as pessoas comuns ocupavam os lugares mais altos. No centro da arena havia uma área arenosa onde aconteciam lutas entre gladiadores e animais.

Histórico

O Anfiteatro de Pompéia tem uma história rica e conturbada. Após a erupção do Vesúvio em 79 dC, que enterrou a cidade no subsolo, o anfiteatro caiu em desuso e foi gradualmente abandonado. Ao longo dos séculos, a estrutura foi soterrada sob uma espessa manta de cinzas e lapilli, até ser descoberta por escavações arqueológicas no século XVIII. Hoje o Anfiteatro de Pompéia está aberto ao público e representa uma das atrações mais visitadas da área arqueológica.

Templo de Ísis

Histórico e descrição

O Templo de Ísis é um dos lugares mais evocativos de Pompéia, localizado na área arqueológica da cidade soterrada pela erupção do Vesúvio em 79 DC. Este templo é dedicado à deusa egípcia Ísis, divindade ligada à fertilidade, à magia e à proteção dos viajantes. Construído no século II a.C., o templo representa um exemplo de sincretismo religioso entre as culturas egípcia e romana.

Arquitetura e decoração

O Templo de Ísis apresenta uma estrutura imponente, com um pronaos colunado e uma grande cela interna onde estava localizada a estátua da deusa Ísis. As colunas são decoradas com relevos representando cenas relacionadas ao culto a Ísis, como a procissão das sacerdotisas e cerimônias sagradas. As paredes da cela estão decoradas com afrescos com imagens simbólicas ligadas à deusa e aos seus poderes mágicos.

Alguns dos elementos arquitetônicos mais interessantes do templo são o friso que percorre a cornija do pronaos, com cenas simbólicas e mitológicas ligadas à deusa Ísis, e o poço sagrado localizado no interior do templo, onde aconteciam os rituais de purificação. e iniciação dos fiéis.

Significado religioso e culto a Ísis

O Templo de Ísis representava um importante local de culto e peregrinação para os cidadãos de Pompéia e das cidades vizinhas. Ísis era considerada uma divindade benéfica, protetora dos marinheiros e das mulheres grávidas, e seu culto se espalhou por todo o Império Romano graças à sua capacidade de adaptação às diferentes tradições religiosas locais.

O Templo de Ísis era frequentado por sacerdotisas, chamadas isiacae, que eram responsáveis ​​por celebrar ritos sagrados e auxiliar os fiéis em suas orações e oferendas à deusa. O culto a Ísis era caracterizado por cerimônias misteriosas e iniciáticas, durante as quais os devotos eram apresentados aos segredos da deusa e ao seu poder mágico.

O Templo de Ísis é um dos lugares mais evocativos de Pompéia, que permite aos visitantes mergulhar na atmosfera mágica e misteriosa do culto de Ísis e descobrir os segredos de uma das divindades mais fascinantes da antiguidade.

Spas suburbanos

Descrição

Os Banhos Suburbanos são um complexo de spa localizado na zona leste de Pompéia, fora dos muros da antiga cidade. Estes banhos eram utilizados pela população local para fins higiénicos e sociais, e representam um importante exemplo de estruturas termais romanas.

Estrutura

Os Banhos Suburbanos são compostos por diferentes salas e ambientes, incluindo vestiários, saunas, salas de massagem e piscina quente. Os quartos são decorados com afrescos e mosaicos, que mostram cenas da vida cotidiana e mitológica.

Os balneários eram frequentados por homens e mulheres de todas as classes sociais, que podiam relaxar, conviver e cuidar do corpo. As diferentes salas dos Banhos Suburbanos foram pensadas para oferecer uma ampla gama de serviços, garantindo o bem-estar físico e mental dos visitantes.

Histórico

Os Banhos Suburbanos datam do século I aC. e foram usados ​​até a destruição de Pompéia em 79 DC. durante a erupção do Vesúvio. Após a descoberta das escavações de Pompeia no século XVIII, os Banhos Suburbanos foram restaurados e tornados acessíveis ao público, permitindo aos visitantes admirar de perto a beleza e a funcionalidade destes antigos banhos.

Os Banhos Suburbanos são um importante testemunho da importância dos banhos na sociedade romana e oferecem uma oportunidade única para explorar a vida quotidiana dos habitantes de Pompeia e os seus hábitos higiénicos e sociais.

Casa dos Vettii

A Casa dos Vettii é uma das residências mais famosas e bem preservadas de Pompéia, localizada ao longo da Via di Nola. Esta luxuosa residência pertenceu aos irmãos Aulo Vettio Restituto e Aulo Vettio Conviva, dois ricos comerciantes de Pompéia. A casa remonta ao século I AC. e é considerado um dos melhores exemplos de residência romana privada.

Histórico

A Casa dos Vettii foi enterrada sob um manto de cinzas e lapilli durante a erupção do Vesúvio em 79 DC, que destruiu Pompéia. Descoberta no século XVIII durante escavações arqueológicas, a casa deve o seu nome à família Vettia que ali vivia. Graças à sua estrutura bem preservada e às inúmeras obras de arte encontradas em seu interior, a Casa dos Vettii tornou-se uma das atrações mais visitadas de Pompéia.

Descrição

A Casa dei Vettii está distribuída por dois pisos e possui um pátio central com um jardim rodeado por colunas. Os cômodos da casa são decorados com afrescos de grande valor, que representam cenas mitológicas, paisagens e retratos. Entre as salas mais famosas da residência está o "cubículo de Menandro", ricamente decorado com afrescos que retratam cenas retiradas das obras do dramaturgo grego Menandro.

A casa também é enriquecida por um jardim com fontes e esculturas, que ofereceu aos moradores um local de relaxamento e encontro. A Casa dos Vettii testemunha a pompa e o luxo da vida cotidiana na antiga Pompéia e permite que os visitantes mergulhem na história e na arte da era romana.

Fórum de Pompéia

Descrição

O Fórum de Pompéia foi o centro nevrálgico da vida política, econômica e social da cidade romana de Pompéia. Localizava-se no coração da cidade antiga, rodeado de importantes edifícios públicos e religiosos. O Fórum era um local de encontro e intercâmbio entre cidadãos, onde se realizavam assembleias, feiras, procissões e cerimónias religiosas.

Histórico

O Fórum de Pompéia foi construído no século III aC. e passou por diversas transformações ao longo dos séculos. Durante o período romano, o Fórum foi ampliado e enriquecido com novos edifícios, como o templo de Júpiter Capitolino e a basílica. Após a erupção do Vesúvio em 79 d.C., o Fórum caiu em ruínas e permaneceu enterrado sob um espesso manto de cinzas e lapilli durante séculos.

O Fórum de Pompéia foi revelado por escavações arqueológicas realizadas a partir do século XVIII. Hoje é possível visitar este extraordinário local e admirar os restos dos antigos edifícios que o rodeavam, incluindo o templo de Júpiter Capitolino, a basílica, os banhos e a cúria.

Visitar

O Fórum de Pompéia é um dos lugares mais evocativos e fascinantes da antiga cidade romana. Durante a visita, você poderá caminhar entre as colunas dóricas do templo de Júpiter Capitolino, admirar os restos da basílica e da cúria e imaginar o cotidiano dos cidadãos de Pompéia. O Fórum está aberto ao público todos os dias, com horários que variam dependendo da época.

Para visitar o Fórum de Pompéia é aconselhável adquirir um ingresso cumulativo que também permite a entrada nos demais sítios arqueológicos de Pompéia, como as escavações da Villa dei Misteri e a Casa do Fauno. É também aconselhável marcar a sua visita com uma agência de turismo ou com um guia especializado, para apreciar plenamente a beleza e a história deste extraordinário sítio arqueológico.